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quarta-feira, 28 de abril de 2010

MIGUELANXO PRADO

Já por algumas vezes alguns amigos que vão a minha casa, e que lá vão dando uma olhadela neste espaço, me têm perguntado porque é que eu, neste espaço, dou tanta ênfase aos comics quando o que eles vêm mais nas prateleiras de minha casa é BD Franco-Belga? Pois, realmente o que está mais visível, por estarem nas prateleiras, são os álbuns de BD Franco-Belga; os comics estão todos encaixotados e por serem menos volumosos não parecem ser mais (mas são), e as caixas, por sua vez, estão guardadas nos armários. Por outro lado, os hardcovers Norte-Americanos e TPBs, apesar de serem já alguns, são relativamente recentes no mercado editorial comparado com as edições Europeias em formato de álbum. Mas não sei se têm razões ao apontarem que dou pouca visibilidade aos álbuns de BD ditos Franco-Belga que lá estão expostos, pois tenho tido o cuidado de variar o conteúdo deste blog. Uma vez que não sigo um padrão de anunciar neste espaço novas publicações ou novidades no mercado editorial na generalidade (mesmo nos comics), comprometo-me a dar mais visibilidade a esses álbuns e aos seus magníficos autores (tenho que comprar um scaner!).

De seu nome Miguelanxo Prado, é um dos expoentes da BD mundial e um dos melhores, mais consagrado e reconhecido autor de BD da nossa vizinha Galiza. Natural de A Coruña, nascido em 1958, com formação em arquitectura, escreveu novelas e foi artista plástico antes de se iniciar na BD. Com variadíssimos prémios e nomeações internacionais, dos quais se destacam o Alph’Art para o melhor álbum estrangeiro em Angoulême por duas vezes, o Eisner para melhor antologia e a nomeação para o Harvey.

É um autor muito atento ao mundo, seja na sua beleza bucólica seja na espécie inteligente (?) que nele habita. Em 1988, pela Humanöides Associés publica o seu primeiro trabalho na BD: “Chienne de Vie”(“Quotidiano Delirante”), onde retrata de forma mordaz e plena de sarcasmo o comportamento social Humano. O sucesso foi imediato e logo se seguiram outras obras onde pôde abordar outras formas de se observar o comportamento Humano. Ainda em 1988 publica um magnífico trabalho onde vislumbra uma hipotética História do comportamento Humano enquanto ser social, com cenários verdadeiramente visionários que culminam num optimístico mas atribulado processo evolutivo para a espécie Humana, onde os Simios e os Cetáceos Delphinidae (vulgo Golfinhos) ocupam um lugar especial; é um trabalho humanista de grande profundidade e que para mim será um dos seus melhores registos: “Fragmentos das Enciclopédia Délfica”. Em 1989 retorna ao registo do seu primeiro álbum com o título “C’est du Sport” (“Crónicas Incongruentes”). Em Portugal, não se seguindo a cronologia de publicação dos títulos em Francês, não é por isso que o trabalho do autor se perde numa lógica de afrontamento com a sociedade civil. Desde a observância de situações que poderão parecer serem levadas ao extremo pelo autor, como também no caso da “Mansão dos Pimpões”, a verdade é que não existe extremismo algum e que as coisas se processam, ou pelo menos se sentem, exactamente dessa forma, deixando o bom cidadão, aquele que é honesto, cumpridor, civilizado, bem-educado ou simplesmente com “vergonha na cara” completamente desarmado pela súcia de FDPs (que não merecem outro nome) que cada vez mais se vão semeando por este mundo fora! Aquela campanha televisiva Portuguesa que aludia à necessidade de criar consciência cívica encontrava exemplos que apenas roçam o que o “Chico-esperto” é capaz de fazer (“Portugal não é só teu”, lembram-se?). Miguelanxo Prado consegue chafurdar no “Chico-espertismo” abundante na nossa sociedade e sempre levados em conta com orgulho pelos que o encaram como modo de vida.

Não é só o escarnecimento da sociedade civil que Miguelanxo Prado explora. A exploração do Homem também é seu apanágio e fá-lo com absoluta distinção na obra “Traço de Giz”, onde se debruça sobre a capacidade de sonhar do Homem e pela sua, por vezes, incapacidade de distinguir o sonho da realidade. Com este álbum ganhou o seu segundo prémio em Angoulême. O primeiro foi com uma fantástica história aludindo ao género policial-noir à Americana mas com um tom marcadamente Ibérico (Português também, pois então!): “Manuel Montano: O Manancial da Noite”. Neste álbum trabalhou com o argumento de Fernando Luna e conta a história de um detective privado Português praticamente acabado, Manuel Montano, a quem lhe é dada a missão de encontrar o manancial da noite: no livro, o autor: “- Não queremos que sejas um detective falhado como o Bogart. Por isso preparámos-te na escola de detectives de Lisboa, ao som das navalhas e do fado”. Embora Montano não esteja certo do que procura, não se pode dar ao luxo de rejeitar um trabalho e dedica toda a sua determinação a não deixar que este trabalho termine com muitos outros: sem dinheiro! É um livro com alguns personagens bem poéticos e interessantes (destaco o personagem "Pescas"), que aludem brilhantemente ao bas-fond pejado de figuras malandras acompanhadas de pratinhos de salada de orelha de porco (que parecem salada de polvo) nas tascas e fado.

Um título que merecerá o seu destaque é a adaptação da história infantil “Pedro e o Lobo”, originalmente concebida para educar musicalmente as crianças e ao mesmo tempo demonstrar-lhes os perigos da mentira. Todos os personagens na obra original de Sergei Prokofiev são representados por um instrumento diferente (ou secção do mesmo género de instrumentos, por exemplo: as Cordas representam o Pedro), onde a sonoridade desses instrumentos é por sua vez representativa da personalidade de cada personagem. A adaptação do Miguelanxo Prado, segundo ele, não é uma versão dedicadamente infantil, mas antes uma versão honesta.

Outro título que nos toca particularmente é “Carta de Lisboa”, escrito por Eric Sarner e maravilhosamente ilustrado por Prado. Perguntaram-lhe como é que tinha sido para um Espanhol a honra de ilustrar esse título, ao que Prado respondeu: “Para um Espanhol eu não sei, mas para mim…a relação dos Galegos com Portugal é muito particular, não tem nada a ver com o resto de Espanha. Devido à fronteira, a gente passa de um lado para o outro e, mesmo economicamente, a relação da Galiza é muito mais forte com Portugal do que com a própria Espanha. (…)”.

A sua técnica é fabulosa e faz-nos crer que utiliza diversos materiais nas suas ilustrações; refere, numa entrevista que deu ao Universo HQ, que utiliza tudo o que ajude, mas que praticamente todas as suas obras são em acrílico, “Traço de Giz” e “Pedro e o Lobo” também. Desde a sumptuosa cor ao preto e branco (“Stratos” e “Fragmentos da Enciclopédia Délfica”) ou mesmo à sépia (“Tangências”) o seu estilo é marcado e inconfundível.

O álbum “Tangências” leva-nos novamente às relações humanas. É um álbum que traduz a superficialidade com que muitas vezes nos dedicamos às relações com outros, traduzindo-se tangenciais, num dado momento na vida de cada um. É um álbum negativista, ou apenas sincero, que reflecte as relações pessoais superficiais. O tom sépia impresso adensa a emoção sentida por quem lê esta obra, da qual não consegue fugir sem introspectiva reflexão.

Sem dúvidas, o álbum que levou o Miguelanxo Prado ao estrelato do firmamento mundial foi “Traço de Giz”. Este álbum, conforme já o escrevi acima, alude à ténue fronteira entre o sonho e a realidade e à capacidade, ou falta dela, de discernir entre ambas. As relações humanas são esmiuçadas de forma sublime, o que nos leva a acreditar piamente que o autor tem uma grande veia de sociólogo e ou psicólogo. Uma vez mais, Portugal (os Açores, mais concretamente) está presente no autor.

O último álbum lançado no mercado foi “De Profundis”. Este álbum não é BD, antes uma transposição de algumas imagens criadas por Prado para o seu filme de animação com o mesmo nome, acompanhadas por uma narrativa poética. Enquanto o filme é uma sucessão organizada de vinhetas acompanhadas apenas por música, não seguindo o normal padrão do cinema de animação, assumindo-se como pouco convencional ou alternativo no género, o álbum recebe o argumento escrito. No entanto, o livro funciona autonomamente do filme. A história debate-se num amor pouco convencional entre um homem que se aventura num barco para pintar o habitat marítimo e uma violoncelista que mora numa casa no meio da água, onde o sonho se mescla com a realidade. O filme foi premiado com o “Goya” de melhor filme de animação.

Não poderia acabar este post sem referir que este autor também já deu o seu contributo, enquanto artista, no mercado Norte-Americano dos comics e não só. Foi responsável pela arte na história “Dream: The Heart of a Star” no maravilhoso “Endless Nights” da série Sandman do conceituado Neil Gaiman, que contou com a colaboração de inúmeros grandes vultos da BD; talvez não tenha sido um acidente ter sido escolhido para uma das mais importantes histórias nesta obra, que alude a muitos acontecimentos que irão ter lugar no futuro dentro da série. Também no cinema de animação deu o seu enorme contributo para a série MIB (Men in Black) ao ser o character designer”.

Em Portugal temos publicada toda a obra deste autor, praticamente. O autor encontra-se a trabalhar numa novela gráfica que, segundo desejos já manifestados, deverá ser publicada também em Portugal ainda durante este ano (veremos!).
De resto, é um autor incontornável na BD dita Franco-Belga, que nos diverte e assombra ao mesmo tempo, com os seus delírios e suas introspecções mundanas, assim como com a sua maravilhosa técnica. Recomendo vivamente.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

LANÇAMENTOS BD DA ASA PARA SETEMBRO

Não acredito que tenha sido o único, mas fiquei bastante surpreendido quando fui à caixa de e-mail deste blog e vi que tinha recebido uma mensagem da ASA com a divulgação dos próximos lançamentos desta em BD. Não sou apologista de fazer publicidade (gratuita, isto é), pois todos os posts aqui colocados são de autores, artistas e livros que já li e, na esmagadora maioria, possuo. Mas como neste caso são de manifesto interesse geral, porque serão lançamentos para breve, vou aqui inclui-los.

Claro que não posso deixar de dizer que estou muito desapontado com a ASA. Se pensavam que ir-me-ia limitar a colocar os próximos lançamentos, pois temos pena! Quando me fez acreditar que o panorama da BD em Portugal iria sorrir para todos os bedéfilos, fez exactamente o contrário. Sinto em relação à ASA como alguém se sentiria se tivesse entregue confiança e esperança e acabou traído depois de lhe terem prometido mundos e fundos (mas não sou rancoroso - pelo menos, não muito - portanto ainda se podem redimir). Desde séries que foram adquiridas qual garganeiro que as açambarcou e em cima delas se sentou, a séries que ficaram na prateleira com desculpas muito pouco credíveis quanto a não serem digitalizadas e ser muito difícil encontrar quem trabalhe com fotolitos (sempre pensei que a ASA tivesse uma tipografia!), a edições de qualidade e interesse bedéfilo perfeitamente absurdas e finalmente a outras desculpas relacionadas com contratos pendentes para a publicação do titulo da série Valérian que faltou editar em Português (que estariam pendentes devido à falência da Meribérica…?!). Agora creio que se vão atrever e explorar novas áreas da BD – pelo que vejo – e acredito que não optaram pelos melhores títulos de Manga; mas não me posso pronunciar muito, pois não domino actualmente o imenso universo Manga, deixarei isso para os eventuais comentadores; ao mesmo tempo, espero estar enganado e que tenham muito sucesso, sinceramente. Dois títulos Shouju (para miudinhas) e um Shounen (para miúdos e muito jovens adolescentes). Não percebo como é que chegaram a esta fórmula! Será que fizeram um estudo sério ao mercado Português e suas preferências? Ou será que apenas pensaram que os miúdos vão todos a correr comprar estas mangas porque noutros países (alguns) são um fenómeno? Se se vendem Astérix, Lucky Luke e Marsupilami para os mais jovens é porque são os Pais destas que os compram e porque são uma coisa segura (os Pais já os leram e lembram-se que gostaram muito) que não requer muita imaginação de quem compra e fica relativamente em conta. Não sei se os Pais terão imaginação, ou vontade, para adquirirem mangas para os filhos e também para os filhos dos outros. Faltam Seinen e Josei, já para não falar em Hentai que apesar de mais escabroso teriam de certeza muitos adeptos. Talvez aqui tivessem mais sucesso imediato. Se estão a tentar “educar” uma nova geração, então boa-sorte.
Já agora, quero agradecer (sem qualquer tipo de ironia) a quem me enviou o e-mail, pois evidencia uma preocupação, por parte de quem o fez, em divulgar o trabalho da Editora: o site e respectivas news letters continuam a ser uma bela trapalhada. Um follow-up das séries que começaram a publicar e nunca mais tiveram continuação também era muito bem-vindo, ainda mais quando começam a publicar séries de longa duração (será que têm credibilidade para lhes vermos continuação?!).

Vejamos, então, os próximos lançamentos previstos para o Mês de Setembro, dos quais destaco, pessoalmente, o novo álbum do Miguelanxo Prado, autor que tem uma veia especial para captar mundaneidades e levá-las ao rubro do cúmulo e absurdo (este autor tem, para mim, um dos melhores trabalhos que eu até hoje li: Fragmentos da Enciclopédia Délfica).


WARCRAFT 1 TRILOGIA DO POÇO DO SOL
Warcraft, a Trilogia do Poço do Sol, relata as aventuras de kalec, um dragão azul que assumiu a forma humana para investigar um poder misterioso, e de Anveena, uma bela rapariga que guarda um segredo de encantamento…Recriando o mundo de Azeroth, trata-se de uma aventura inspirada no célebre jogo em que dragões, Orcs, Elfos e Mortos-vivos se enfrentam numa saga original e inédita.
Richard A. Knaak, Argumentista.Chicago 1961. Além do seu trabalho em Warcraft: A Trilogia do Poço do Sol e Ragnarok, Richard A. Knaak é autor de 27 romances fantásticos do NY Times e de mais de uma dúzia de contos, incluindo “The Legend of Huma” e “Night of Blood” para a Dragonlance, e The Demon Soul para Warcraft. Escreveu também a popular série Dragonrealm e várias obras independentes. O seu trabalho foi publicado em várias línguas e, recentemente, em russo, turco, búlgaro, chinês, checo, alemão e espanhol.
Kim Jae-Hwan, Desenhador. Jae-Hwan Kim nasceu na Coreia, em 1971. Os seus mais conhecidos trabalhos de Manga incluem Rainbow, Combat Metal HeMoSoo e King of Hell (cujo título, na Coreia, é Majeh), uma série que continua a ser publicada na TOKYOPOP. Actualmente, Jae-Hwan Kim vive e trabalha na Tailândia.
Autores: Richard A. Knaak e Kim Jae-Hwan
Colecção: Shounen
Páginas: 168
Preço: 7,50 Euros



DRAMACON 1
Quando Christie, uma escritora desconhecida assiste ao seu primeiro festival de anime, vê nisso a oportunidade de promover a Manga que tinha realizado com o seu namorado, desenhador. Mas quando inesperadamente se interessa por um misterioso cosplayer, a história complica-se. O que fazer quando nos apaixonamos por alguém que, em breve, estará a milhas de distância?! Svetlana Chmakova, dá-nos uma perspectiva pitoresca e romântica dos bastidores de um festival de anime – onde, por vezes, duas pessoas podem ser uma multidão!
Svetlana Chmakova nasceu e cresceu na Rússia. Mudou-se para o Canadá quando tinha 16 anos. Sem grande preocupação, frequentou o Sheridan College tendo, mesmo assim, obtido o diploma do curso de Animação Clássica de três anos (Sim, continua à espera de que eles descubram que cometeram um erro e que lho retirem). Actualmente, Svetlana é uma autora independente cujos trabalhos, na sua maioria, nada têm a ver com animação. Ela suspeita que isso se deva ao facto de agora a sua alma pertencer à BD. Svetlana desenhou livros de “como fazer Manga”, manuais de RPG, criou brinquedos, divertimentos, ilustrações e capas para livros. Actualmente, trabalha em dois comics online, do género da Manga: Chasing Rainbows e Night Silver, lançou recentemente na famosa Yen Plus a série Night School, que é do tipo Buffy the Vampire Slayer e Harry Potter, foi recebida com grande efusão por parte dos fans e adivinha-se como um enorme e continuado sucesso. Os passatempos favoritos são: dormir, ler mais BD do que é aconselhável para a carteira e lutar com o gato da família pela ocupação da cadeira. Para descobrir mais, por favor, visite o site: http://www.svetlania.com/.
Autora: Svetlana Chmakova
Colecção: Shoujo
Páginas: 184
Preço: 7,50 Euros



A PRINCESA E O PÊSSEGO
Amanda tem nove anos e é uma menina solitária que deseja desesperadamente um animal de estimação. Quando escolhe um furão e lhe chama Pêssego, Amanda consegue uma coisa que mais ninguém tem na escola! Há apenas duas regras: Amanda tem de cuidar da Pêssego e a Pêssego não pode morder-lhe nunca! Quando a pedante Pêssego vê a mão da Amanda – um monstro de cinco cabeças aos olhos de um minúsculo furão com complexo de princesa – morde para se defender! O que fará Amanda?
Autores: Lindsay Cibos e Jared Hodges
Colecção: Shoujo
Páginas: 160
Preço: 7,50 Euros




DE PROFUNDIS
Era uma vez uma casa no meio do Mar. A casa tinha uma torre voltada a poente, uma escadaria que se estendia pela água adentro e, a Levante, uma árvore que floria entre Março e Abril.
Nessa casa viviam, apaixonados, uma mulher que tocava violoncelo e um pintor fascinado pelo Mar e pelas suas criaturas, pelos segredos que as suas profundezas guardavam, pelos seres magníficos que na sua imaginação o povoavam e pelas margens das terras longínquas do outro lado do mundo às quais, se se descortinasse o rumo, as suas águas podiam conduzir.
Miguelanxo Prado Argumentista, Desenhador. Espanha, 1958.Estudou arquitectura e antes de se votar à BD dedicou-se à pintura e à escrita. Revelação da BD espanhola em 1988 com o seu primeiro álbum Mundo Cão, a sua carreira tem sido recheada de sucessos. Em 1993 publica o álbum Traço de Giz, que recebeu o prémio dos livreiros BD 93, o Alph-art do melhor álbum estrangeiro de Angoulême e o prémio especial do Festival de Sierre em 1994.Em 1995 estreia-se na BD infantil com a adaptação da célebre obra de Prokofiev (1936) “Pedro e o Lobo”.Da sua versátil carreira fazem parte outras obras notáveis como Fragmentos da Enciclopédia Délfica, Stratos, Crónicas Incongruentes, Quotidiano Delirante (3 volumes) e Tangências.
Autor: Miguelanxo Prado
Páginas: 96
Preço: 19 Euros