Foram umas belas férias…são sempre belas, mesmo quando não são melhores que as anteriores. Não apanhei nenhuma daquelas à antiga, como os nossos conhecidos mutantes na capa deste comic dos anos 80, que pertence a uma das mais estranhas edições da Marvel onde os mais conhecidos heróis eram caricaturizados, debochados, arrastados pela lama, etc. (farei um post sobre esta fantástica e inesquecível série que maravilhou e irritou fãs por todo o mundo). Mas as minhas férias foram especiais, à semelhança das do ano passado: o meu rebento desabrochou e começou a falar, a brincadeira abunda, é um nadador inato, e todos os dias são uma novidade.
Dito isto, que interessará muito pouco ou mesmo nada a todos que lêem este blog (isto é que é presunção da minha parte: pensar que alguém ainda lê isto!), nas próximas linhas farei um apanhado das minhas leituras de Verão. Aproveitei para reler alguns livros que já estavam enevoados na minha memória e levei uma catrapiscada de outros que ainda estavam por ler, apesar de alguns estarem na estante há muito tempo.
Comecei as minhas leituras pelo “The Stand – Captain Trips”. Já sabia da existência desta novela da autoria do Stephen King, mas nunca a tinha lido. Aproveitei o facto do famoso autor ser um fervoroso fã de comics e ter autorizado e supervisionado neste formato esta sua novela. Por ser um fã do seu trabalho e já ter lido algumas entrevistas suas (em particular uma, creio na revista Fangória, há uns anos valentes), foi com pouca surpresa que fiquei a saber que ele gostaria de ver os seus títulos adaptados aos comics. Por convite da Marvel, o autor começou por supervisionar uma prequela da série “Dark Tower”, até agora com três títulos já disponíveis no mercado, escritos por Peter David e ilustrados por Jae Lee e Richard Isanov. O sucesso desta série abriu portas para outra adaptação: “The Stand” é uma adaptação da novela publicada pela primeira vez em 1978 (actualizada em 1990). Não podia ser mais actual, de facto. É uma série do género Apocalíptico onde o principal vilão aparenta ser um vírus da gripe manipulado pelos militares, com o nome de código “Project Blue” e que se torna popularmente conhecido por “Captain Trips”. Este primeiro número, de cinco hardcovers, tem exactamente o título “Captain Trips” e descreve os primeiros dias após o desencadear da pandemia, provocado por uma fuga de um militar das instalações onde o vírus era desenvolvido. É escrito pelo Roberto Aguirre-Sacasa e ilustrado pelo Mike Perkins, dupla que funciona muito bem. Gostei bastante de ler este primeiro número e, devido ao actual cenário de gripe H1N1, consegue aumentar o seu efeito de horror/terror pretendido. Foi uma coincidência esta situação e não um aproveitamento descarado do H1N1 (talvez do H5N1!), pois este primeiro volume foi editado em Setembro de 2008. De qualquer forma, a devastação provocada pelo “Captain Trips” (99,5% da população Mundial é infectada e morre) envergonha (e ainda bem) o real H1N1. O segundo volume tarda, mas para quem não quer ler o original ou esta adaptação para comics, sempre pode ver a série televisionada de 1994, com o Gary Sinise como protagonista. Talvez na senda da grande escritora Mary Shelley com a sua novela profética e aterradora “The Last Man” (que já neste blog foi abordada em “Y: The Last Man” - Brian K. Vaughan e Pia Guerra) esteja outra visão associada do armagedão da humanidade.
Depois deste começo passei para o último livro do Ben Templesmith. “Welcome to Hoxford” (sim, com “H”) é uma paródia, muito ao jeito do autor, à licantropia e ao sistema prisional Norte-Americano que nos últimos tempos tem vindo a interditar (leia-se censurar) os seus livros. A história é simples e retorcida, assim como os seus personagens: desde violadores, pedófilos, necrófagos a canibais, temos de tudo! A licantropia é abordada ao estilo vampiresco, o que não é nada original, mas sempre um pouco diferente do que é costumeiro. A arte, essa é irrepreensível. O enredo, sem spoilers, resume-se a uma instituição privada que recebe os piores e mais hediondos perpetradores dos mais condenáveis crimes na sociedade e reserva-lhes, secretamente (claro!), um destino que não o combinado com as autoridades, que se estão a borrifar, diga-se. Pelo meio, um fantástico personagem que faria o Hannibal Lecter parecer um betinho, uma psiquiatra que devia era ter juízo, um bando de tipos que não fossem os seus crimes seriam patéticos e, para acompanhar, uma matilha de avantajados Lobisomens. Enfim…a arte é irrepreensível.
Adivinhando que necessitaria de algo que me deixasse garantidamente satisfeito, muni-me com vários títulos do Warren Ellis, esse Deus escriba dos comics (Conforme muitos o apelidam. Será exagero?). Então, coloquei no saco: “Orbiter”, “Ocean”, “Crecy” e “Ministry of Space”.
“Ocean” para mim é o melhor, e por isso vou começar por este. Embora os mais fanáticos digam que seria digno de uma adaptação cinematográfica de grande orçamento, eu não vou tão longe: provavelmente um episódio de uma série ao estilo “Limiares da Realidade” (por exemplo). Todos eles seriam de boa adaptação televisiva. “Crecy”, por razões óbvias já teve inúmeras adaptações, pois trata-se da batalha considerada como a maior vitória Inglesa na sua História bélica (a tal com um gostinho especial, hehehe). O “Ministry of Space” mereceria, esse sim, um filme de grande orçamento ou uma série com 10 episódios, embora este seja, paradoxalmente, o que tem menos páginas.
De qualquer forma, Ocean foi o que despertou maior curiosidade no enredo e que conseguiu criar os melhores e mais tridimensionais personagens possíveis em tão poucas páginas. A arte de Chris Sprouse e as cores de Karl Story convencem, sem deslumbrar. O enredo, esse sim, deslumbra e vislumbra. Num futuro não muito distante, um inspector especial embarca num estranho veículo enquanto lê um livro (objecto praticamente extinto na produção) sobre as primeiras conquistas espaciais da segunda metade do séc. XX, comentando com admiração e incredulidade os feitos com os desconhecidos que com ele viajam. O seu trabalho levá-lo-á ao grande planeta gasoso do nosso sistema, a uma remota estação orbital científica que tem por função monitorar e estudar um dos seus planetas satélites. Uma espantosa descoberta foi feita e existe perigo de apropriação para fins menos católicos. O fim é de certa maneira um tanto ou quanto forçado, mas se o autor tomasse outro rumo provavelmente teria ganho vida própria para se tornar numa série de grandes dimensões. Pena é que não o tenha feito.
“Ocean” para mim é o melhor, e por isso vou começar por este. Embora os mais fanáticos digam que seria digno de uma adaptação cinematográfica de grande orçamento, eu não vou tão longe: provavelmente um episódio de uma série ao estilo “Limiares da Realidade” (por exemplo). Todos eles seriam de boa adaptação televisiva. “Crecy”, por razões óbvias já teve inúmeras adaptações, pois trata-se da batalha considerada como a maior vitória Inglesa na sua História bélica (a tal com um gostinho especial, hehehe). O “Ministry of Space” mereceria, esse sim, um filme de grande orçamento ou uma série com 10 episódios, embora este seja, paradoxalmente, o que tem menos páginas.
De qualquer forma, Ocean foi o que despertou maior curiosidade no enredo e que conseguiu criar os melhores e mais tridimensionais personagens possíveis em tão poucas páginas. A arte de Chris Sprouse e as cores de Karl Story convencem, sem deslumbrar. O enredo, esse sim, deslumbra e vislumbra. Num futuro não muito distante, um inspector especial embarca num estranho veículo enquanto lê um livro (objecto praticamente extinto na produção) sobre as primeiras conquistas espaciais da segunda metade do séc. XX, comentando com admiração e incredulidade os feitos com os desconhecidos que com ele viajam. O seu trabalho levá-lo-á ao grande planeta gasoso do nosso sistema, a uma remota estação orbital científica que tem por função monitorar e estudar um dos seus planetas satélites. Uma espantosa descoberta foi feita e existe perigo de apropriação para fins menos católicos. O fim é de certa maneira um tanto ou quanto forçado, mas se o autor tomasse outro rumo provavelmente teria ganho vida própria para se tornar numa série de grandes dimensões. Pena é que não o tenha feito.
“Ministry of Space”, aqui está um livro que me dividiu. A arte é fenomenal, basta referir o nome de Chris Weston para estar tudo dito. As cores de Laura DePuy são de grande mais-valia. O enredo também é bom, mas com reservas. Logo após a 2ª Guerra Mundial, com a preciosa e indissociável ajuda dos cientistas Alemães “resgatados”, os Norte-Americanos e os Soviéticos empreenderam a conquista do espaço, como é sabido. O Warren Ellis reinventou a aventura, desta feita empreendida pelos Britânicos e pelos sonhos da velha Albion Imperialista e irredutível. Parece-me um tanto ou quanto presunçoso. Mas, porque não? O homem é Inglês, é o autor, por isso pode fazer e imaginar o que quiser. A comparação ao Dan Dare é impossível de desconsiderar e o próprio autor faz questão em referi-la como forte fonte de inspiração. É contada em tom de memórias, contém óbvias provocações e no final faz cair por terra o sonho com uma revelação tida como bombástica mas afinal muito fraquinha de previsível. O autor, que persegue a hegemonia Britânica durante toda a sua novela, termina com desconsolo e desilusão o inspirado sonho.
Orbiter é uma novela gráfica sobre as viagens espaciais, em especial um mistério que retorna ao planeta Terra na forma de um Space Shuttle que se julgava perdido. Começou muito bem, o desenho é bom, mas depois descamba e termina de uma maneira tipo Deus Ex-Machina, o que das duas uma: ou perdeu o fio à meada, ou não esteve para se cansar com um fim à altura. Embora eu tenha o Warren Ellis na maior consideração enquanto escritor que é, por vezes (e não são poucas) presenteia-nos com coisas destas. Se eu tivesse um tomate maduro à mão o Jogral tinha levado com um!
Terminado este, encetei numa viagem com o puritano imaginado por Robert E. Howard, Solomon Kane. O título “Solomon Kane, volume 1: The Castle of the Devil”, escrito por Scott Allie e com arte do Mario Guevara com o Dave Stewart, é fraquinho. Chegando a um dos reinos que constituem a actual Alemanha, faz-se companheiro de um personagem alegre e bonacheirão mas, no fundo, pilantra. Um barão amaldiçoado, uma esposa das arábias e demónios…sempre, claro. Não gostei da adaptação, talvez por ter lido o conto original que nos deixa mais envolvido no tenebroso mistério. Estou à espera que chegue o Solomon Kane escrito pelo Roy Thomas, este ir-me-á fazer apagar a má memória do anterior, sem dúvidas, e reavivar outras memórias, pois este último são reedições a preto e branco no mesmo formato das reedições da Espada Selvagem; o papel espera-se fraquinho, tipo jornal com forte cheiro a tinta…há quem goste!
“Waltz with Bashir”, ainda não vi o filme mas em BD é fenomenal, porque parece mesmo que estamos a ver um filme de animação, devido ao estilo de impressão utilizado, entre o “gloss” e o “mat”, assemelhando-se a película. As colagens estão igualmente fantásticas. A história centra-se num homem que persegue a sua memória, ou a falta dela. Tendo tomado parte na primeira guerra entre Israel e o Líbano, não se recorda do seu maior e mais aterrador acontecimento: o massacre dos Palestinianos em Beirute em 1982. Depois de uma conversa com um amigo que é assolado por pesadelos, percebe que apenas tem memórias muito vagas sobre esses tempos. Começa então a tentar lembrar-se recorrendo às memórias de outros camaradas de armas e também à ajuda médica. É mais um caso de síndrome pós-traumático, de quem se viu incluído num conflito que passe onde se passar e com quem for, deixa sequelas inultrapassáveis. É um recordar de uma guerra, com um certo mas curto distanciamento, que abre velhas feridas e alerta para os horrores momentâneos e duradouros de qualquer conflito.
Outro livro com o qual me distraí nestas férias foi com a introdução à “War of Kings” da Marvel. Optei pelo Tradepaperback (TPB) por não querer esperar por uma eventual edição Hardcover. “Road to War of Kings” abre uma nova saga, que vai buscar recentes acontecimentos no universo Marvel. Desde os destinos de Havok e Polaris, da anterior Majestrix, Lilandra Neramani, e dos Starjammers ao do actual Imperador do imenso e poderoso império Shi’ar, Vulcan. O que desencadeia esta “War of Kings” é a revolta, levantamento (embora eu prefiro o termo em Inglês: Upraising) dos poderosíssimos Inhumans. Criados pelos Kree para serem uma poderosa arma, cansados de serem acossados quer pelos Humanos, quer pelos seus criadores, quer por outra qualquer espécie alienígena (em especial pelos últimos acontecimentos narrados na saga “Secret Invasion” onde os Skrull tiveram o papel principal), o Rei dos Inhumans, Black Bolt, com toda a sua família (incluindo o seu genial e insano irmão) e súbditos pegam em armas e bagagens e abandonam a Lua (último repouso da sua magnífica cidade refugio, Attilan) e decidem uma incursão ao Império Kree, dizimando pelo caminho todos os que encontram: o remanescente em fuga da frota Skrull, patrulhas Shi’ar e claro Krees. É verdade! Aqui se vai ver os Inhumans como nunca foram vistos: a dar porradinha que até dói! Também já chegava de os ver a levar de todo lado e sempre a quererem ser os (des)equilibrados pacifistas cristãos que davam a outra face constantemente! Os últimos acontecimentos foram a gota de água: o ataque ao seu último reduto na Lua por Marines Norte-Americanos (no seguimento do roubo dos cristais de terragénese pelo Quicksilver) e, claro, do plano Skrull para a invasão da Terra. A guerra dos Reis adensa-se com a expansão desenfreada do império Shi’ar, derivada de um enfraquecimento geral de todos os reinos, impérios, guildas, repúblicas, etc., provocado pelo mega acontecimento Annihilation. Portanto, para quem delirou com a fantástica Annihilation e Annihilation Conquest, vai poder continuar a delirar com essa parte remota do Universo. Títulos como “Guardians of the Galaxy”, “Nova”, “Darkhawk” e outros farão parte desta nova aventura que culmina os títulos “Annihilation” e “A. Conquest”, “Uncanny X-Men/ X-Men: Deadly Genesis/ Rise and Fall of the Shi’ar Empire/ Emperor Vulcan”, “Secret Invasion: Inhumans” e outros.
Possas… nunca é fácil escrever sobre estas sagas da Marvel, tamanha e longínquas são as suas ligações. Não foi fácil, tive que pegar em alguns dos livros que aqui refiro para fazer um pequeno apanhado, sem spoillers (de maior).
Possas… nunca é fácil escrever sobre estas sagas da Marvel, tamanha e longínquas são as suas ligações. Não foi fácil, tive que pegar em alguns dos livros que aqui refiro para fazer um pequeno apanhado, sem spoillers (de maior).
Noutras leituras, continuei a ler a colecção B.P.R.D., com o décimo título TPB publicado, “ The Warning”. Não há muito a acrescentar ao número anterior: continua a busca pelo líder transformado em monstro; a Liz continua a ter as visões perturbadoras e desvenda-se um pouco do mistério sobre a identidade do personagem que visita Liz nos seus sonhos, cada vez mais reais. Basicamente, é uma série de sólidos créditos firmados, que conseguiu afastar-se do personagem que a lançou: Hellboy. Pessoalmente, acredito que deverá libertar-se deste ciclo onde se encontra o mais brevemente possível, pois arrisca-se a arrastar e a perder esses créditos tão brilhantemente ganhos e merecidos. Acredito que exista uma meta preestabelecida pelo autor, que sempre se demonstrou coerente. Aqui está uma pergunta para lhe colocar em Beja, no próximo ano.
Nestas férias outros livros houve, uns por acreditar que não mereçam mais do que uma referência, outros que vou guardar para outro post. Os que mereceram apenas uma referência, não será por serem fracos, mas mais por não se destacarem dentro das obras dos seus respectivos autores, ou na cronologia e história que seguem. “Red”, um “old school” do Ellis (imagem à direita); “New Avengers: vol. X”; “X-Factor: vol. I”; “Iron Man: vol. II” são alguns. Os outros que guardo para outros posts são: “Freakangels: vol.II”; “Seven Brothers”; “Mouse Guard: Fall, 1152” (estou à espera do “Winter 1152” – vol.II); “Dark Avengers” (pela curiosidade que possa eventualmente suscitar); “Foxtrot: Wrapped” (por trazer as últimas tiras diárias; daqui para a frente o autor só fará as tiras dominicais).Foram umas férias ricas em leitura. Agora aguardo o mês de Outubro e pelo lançamento de vários Absoluts e Omnibus que irão enriquecer ainda mais as prateleiras, ao contrário de mim.
11 comentários:
Mais logo trato de ler o post por inteiro mas não podia deixar escapar os títulos do Ellis.
Só para dizer que Ocean já está a ser preparado para adaptação para cinema. Fala-se no Morgan Freeman e Bruce Willis para o elenco além de outros nomes na produção e direcção que agora não me lembro.
Já vi que as leituras foram postas em dia. Lol
Fico no aguardo pelas proximas criticas. ;)
Abraço. :)
Áhá, fartaste-te de ler, nem deves ter ligado à família! (LoL brincadeira claro...)
Das tuas leituras à duas em que eu fiquei muito interessado: The Stand e Ocean.
Não conhecia, e são ao meu estilo!
Pelos vistos as obras baseadas em livros do S. King são todas planeadas para cinco livros de BD (Dark Tower também terá no final cinco livros)!
Quanto ao War of Kings, estou à espera para ver que compilações é que vão sair. Adoro sagas cósmicas, e já dei o pontapé de saída desta com Inhumans: Secret Invasion! Não sei ainda é que livros irei comprar deste War of Kings, com os tie-ins do costume, um "gaijo" tem de saber escolher, senão está lixado! Não há carteira que aguente.
:D
Abraço
"...leituras à duas em que eu fiquei..."
Este "à" era para ser um "há"...
:D
Grandes leituras,por acaso os titulos do Ellis chamaram a atenção especialmente o “Ministry of Space”.
Mutant Beach Party????? A história deve ser linda...o que eu já me ri com esta capa...lol
Tens aqui umas propostas de leituras muito interessantes. Quando regressar tenho de ver isto.
Abraço
verbal
Eu nem queria acreditar quando liguei o meu computador e fui ver a minha lista de blogs e... o quê?! Um novo post do Reféns da BD... não pode ser!!
Mas é verdade, estás de volta e em grande forma (penso eu :D). Isso é que foram umas grandes férias!!
Vejo que aproveitas-te da melhor maneira e puseste a leitura em dia... estou cheio de inveja. As minhas filhas não me deixam um bocado sossegado para poder fazer o mesmo ;D.
A tua lista de livros foi muito boa, variada no género e com qualidade. Pensava eu que era o único que gostava do Mouse Guard... tens de ler também Mice Templar, é um espectáculo!!
Bem-vindo de volta!!
Um abraço.
DC: O Ocean também dará um bom filme, não ponho isso em questão, mas não creio que fosse motivo para tanto. Mas ainda bem que assim é. O Ellis tem perseguido Hollywood, este livro é um bom exemplo disso: O argumento está todo lá, necessitando de muito pouca adaptação e o fim é todo ele cinematográfico. O Morgan Freeman, se vestir a pele do inspector, será, a meu ver, um bocado velho para o papel (mas velhos são os trapos) e o Bruce, se for o director, talvez vista mal o papel de vilão. Veremos. Eu penso que a inversão dos papéis assentavam melhor aos personagens, com base em outros registos dos actores na grande tela.
OCP: Coloquei algumas leitura em dia, ainda tenho muito para ler :)
Bongop: O meu pequenalho ainda dorme a sestinha, e eu aproveitava essa hora e meia. Acho que vais gostar em especial do Ocean. O The Stand está, por enquanto, muito bom. O resto da novela já mete mais coisas que não a biologia à mistura, o que poderá descambar o género, mas é puro S. King.
Kitt: O Ministry of Space está também muito bom. É uma odisseia politica espacial (sem ETs) e é um mimo visual.
Verbal: espero que estejas a gozar muito bem as tuas férias (saudades). Este "What the--?" são fantásticos. Da "Marble" em vez de "Marvel" (embora mantenha o logótipo da Marvel). Depois faço um post.
Lucaimura: obrigado, obrigado (com vénia) heheheh!
Em grande forma: neste canto com 1,70m e 93 Kgs, careca como tudo, um peso pesado...hehehe!
Tenho que aproveitar agora, pois quando se acabar o soninho da tarde, acaba-se o descanso :P
O Mouse guard está muito bom, o tipo tem um desenho muito bonito e a história está muito bem conseguida.
Esse de que tu falas já esteve no meu saco de compras, mas como veêm aí muitos Absolutes eu tie que o meter em espera. O desenho é excelente, embora mais "negro", a história pareceu-me ser tembém ela muito bem egendrada. vai sair carote, pois o hardcover está por cerca de 25 USD mais 12,5 USD de portes. O Natal está aí à porta ;)
Abraços a todos e obrigado por não me fazerem parecer um grande presunçoso hehehe!
Belo post! Grande como a malta gosta. Destaco Mouse Guard (que ainda vais escrever uma posta, pelo que percebi) e o B.P.R.D.
Só há pouco reparei que o teu link estava sumido do meu blogroll e eu já estava a achar estranho não actualizares nada. Já está tudo resolvido. Continua a postar!
O teu post pode, só por si, ser uma leitura de Verão!!
Cum catano pah, tu nunca ouviste falar de síntese??
enxofre (no coiso do diabbo-marido) hihihihihihi
É assim! Não tenho feito muitos "posts", portanto, aqui vinguei-me.
Quanto ao poder de sintese: achas pouco sintetisado eu ter abordado 11 livros diferentes (mais uns tantos apenas referenciados) neste post?
(tirando-lhe o tridente, só para lhe mostrar o que é ser sulfuroso à cais-do-sodré)
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