Para além de ter estado de férias, sofri também de “bloqueio de escritor”. Andava às voltas na minha colecção para ver se conseguia estar à altura dos elogios de quem lá vai lendo este blog me tem feito (os quais e às quais, obviamente, agradeço). Conseguir arranjar ideias para aqui colocar banda desenhada ou comics que o pessoal eventualmente conheça pouco, ou não conheça mesmo, não é nada fácil. Daí ter passado os olhos por estes estarolas e ter logo sorrido. Não acredito que não conheçam estes “dop-heads”, nem que seja dos álbuns que a editora Brasileira, L&PM, nos trouxe.
Descobri estes “gandas malucos” nos idos anos 80, onde, segundo o meu perfil, eu era um doudo. É certo que já experimentei fumar charros…e inalei, pois está claro. Também poderão conhecer a substância por besego ou besegol, bobs, xamon, shit, ganza, karate combien, haxixe e eu sei lá mais o quê – aliás, lanço aqui um passatempo: digam nomes para os quais a substância estupefaciente poderá ser conhecida. Também fica a questão: quanto é que é uma dose individual de haxixe?!!! Sempre me perguntei quanto é que seria…meio-conto?! Um pintor?! Será à grama?! Também tem que ficar óbvio que não sou apologista que quem quer que seja experimente tal coisa. Sou hoje muito propenso a aconselhar exactamente que nunca experimentem tais coisas. Foi divertido? Houve vezes que sim; houve outras que não. Compensou o dinheiro e a perda de neurónios, para além de ter me ter arriscado a maleitas de difícil recuperação? Absolutamente NÃO. O mesmo direi e veementemente mais convicto de outras substâncias proibidas “mais pesadas”, embora não tenha experimentado, entre muitas outras, a mais odiosa de todas, a Heroína (vi o que ela fez a alguns dos meus mais próximos amigos para saber que não se olha para o cano de uma arma carregada e extremamente instável!). LSD, PCP, Mescalinas e companhias limitadas também foram por mim sempre banidas de qualquer experiência…sabe-se lá como cada um reage a tais cenas (tive um amigo que ainda hoje, 20 anos depois, não se reconhece ao espelho). A ganza também pode ter esse efeito. Parece mentira, mas é verdade. “Cada um é como cada qual”, diz o povo; também dizem “a mim isso não acontecerá”…pois…mais vale não arriscar, pois pode-se petiscar muitas outras coisas com um risco muito, mas muito mais ponderado. Bisonte Gordo falou.
Tendo feito o que me competia, passo agora aos janados que aqui me trouxeram (onde a Marijuana é rainha): os Fabulous Furry Freak Brothers e seu criador, Gilbert Shelton (e não Sheldon, como muitos o gostam de chamar).
O Gilbert é Texano e é rapazinho para 68 anos, e claro está, viveu o auge da década de 60 e 70, tendo mesmo sido amiguinho da Janis Joplin (pois…não me admira nada) e do Robert Crumb. Tendo jeito para o desenho e tendo, também, um espírito cáustico, não faltou muito para, sobre o efeito de algumas tristemente célebres drogas (ou na ressaca destas; fossem canabinóides psicotrópicos, fossem engenharias farmo-psicadélicas), ter criado a tripla mais mócada da história dos comics. Se os Três Stooges fumassem “charutos” e fossem um bocadinho mais inteligentes (tirando o caso do Fat Freddy) poderiam interpor um processo por plágio. Para além de ser o autor desta imbatível tripla, o Gilbert também é autor do “Fat Freddy’s Cat” (um spin-off da série), “Not Quiet Dead” e da série “Wonder Wart-Hog”. Também foi o artista da capa do álbum “Shakedown Street” (1978) dos Gratful Dead.
O Gilbert nunca foi, talvez surpreendentemente, um alvo preferido da censura Norte-Americana. A explicação prender-se-á pelo facto das suas publicações terem sempre sido muito undergroud. Mas despertou a ira do Joe Shuster (co-criador do Superman) pela criação do personagem “Wonder Wart-Hog”, o suíno de aço. Publicado em 1961 (antes dos FFFB - 1968), o personagem é um tímido repórter que se transforma num machista chauvinista, reaccionário e repressor, dono de um pénis minúsculo e de um apetite sexual neurótico nunca saciado. Pela obnóxia paródia à criação de Shuster, mereceu o descontentamento deste.
Os Freak Brothers apareceram em 1968 nas publicações undergound “Rip of Press”. Quando esta fechou, continuaram a ser publicados pela “Playboy” (não se vê só gajas nuas na Playboy; eu comprava-as pelas BDs que traziam, claro!), “High Times” e “Rip of Comix”; também eram depois editadas em formato comic. Shelton teve a colaboração dos grandes Paul Mavrides e Dave Sheridan (podem-se ver as histórias compiladas destes três fabulosos artistas nos números 6 e 7 da série). A última história dos Freak Brothers foi já há 16 anos. Têm 12 números (mais um número 0) em comics.
Os Freak Brothers são aparentemente uma leitura divertida e desligada. De facto, sempre se preocuparam em atacar a ala mais conservadora da política vigente. Debatendo-se por liberdades que o Estado restringe, foram sempre um bastião na luta pelas liberdades civis (principalmente as mais extravagantes).
Os personagens são do mais dispare que se possa imaginar:
Freewheelin’ Franklin é o espertalhaço, criado num orfanato sem nunca ter conhecido outra casa que não fosse a rua, vestindo-se à cowboy, até poderia ser um biker se não gastasse o guito todo na “tchouza”.
Phineas T. Freakers é o intelectual e o idealista do grupo; criador de novas drogas; activista político e ambiental; guedelhudo convicto. É o estereótipo do radical de extrema-esquerda no seu melhor. Por incrível que possa parecer, o Phineas é Texano (um dos mais conservadores estados do EUA) e apesar de ser filho de uma Mãe (hehehe) mais ou menos liberal, o seu Pai personifica o cúmulo do “conservadorismo”.
Fat Freddy Freekowtsi é que nem um penedo! Burro como uma porta! Consegue estragar o negócio mais fácil, e quando não estraga na altura, mais tarde compensa. Ávido consumidor de MJ (que, aliás, é o que todos eles mais consomem), tem um apetite à altura da sua janadice. Na ressaca, come mais do que um cavalo. Não há frigorifico que resista à desmesurada gula deste mentecapto acéfalo pelas drogas que já consumiu, embora digam que já antes de ter abraçado o vício já assim o era.
O “Fat Freddy’s Cat” não aparece, por hábito, nas aventuras dos mitras que aqui descrevo. Tem o seu lugar no rodapé dos comics ou em páginas só suas. Estão a ver o Garfield ou outros gatinhos mais cutchis? É que não tem nada a ver. É um velhaco que até dói à alma. Refere-se ao seu dono como “o obeso” (“the obese one”).
Dos outros personagens secundários destaco o inesquecível Norbert the Nark, o frustrado némesis dos Freak Brothers. Por si só um tratado.
É bastante fácil encontrar estes comics, mesmo em Português (no Brasil). Mesmo que nunca tenham fumado um joint na vida…e inalado…(e se não, não comecem agora sff), posso-vos garantir que gargalhadas são garantidas.
Descobri estes “gandas malucos” nos idos anos 80, onde, segundo o meu perfil, eu era um doudo. É certo que já experimentei fumar charros…e inalei, pois está claro. Também poderão conhecer a substância por besego ou besegol, bobs, xamon, shit, ganza, karate combien, haxixe e eu sei lá mais o quê – aliás, lanço aqui um passatempo: digam nomes para os quais a substância estupefaciente poderá ser conhecida. Também fica a questão: quanto é que é uma dose individual de haxixe?!!! Sempre me perguntei quanto é que seria…meio-conto?! Um pintor?! Será à grama?! Também tem que ficar óbvio que não sou apologista que quem quer que seja experimente tal coisa. Sou hoje muito propenso a aconselhar exactamente que nunca experimentem tais coisas. Foi divertido? Houve vezes que sim; houve outras que não. Compensou o dinheiro e a perda de neurónios, para além de ter me ter arriscado a maleitas de difícil recuperação? Absolutamente NÃO. O mesmo direi e veementemente mais convicto de outras substâncias proibidas “mais pesadas”, embora não tenha experimentado, entre muitas outras, a mais odiosa de todas, a Heroína (vi o que ela fez a alguns dos meus mais próximos amigos para saber que não se olha para o cano de uma arma carregada e extremamente instável!). LSD, PCP, Mescalinas e companhias limitadas também foram por mim sempre banidas de qualquer experiência…sabe-se lá como cada um reage a tais cenas (tive um amigo que ainda hoje, 20 anos depois, não se reconhece ao espelho). A ganza também pode ter esse efeito. Parece mentira, mas é verdade. “Cada um é como cada qual”, diz o povo; também dizem “a mim isso não acontecerá”…pois…mais vale não arriscar, pois pode-se petiscar muitas outras coisas com um risco muito, mas muito mais ponderado. Bisonte Gordo falou.
Tendo feito o que me competia, passo agora aos janados que aqui me trouxeram (onde a Marijuana é rainha): os Fabulous Furry Freak Brothers e seu criador, Gilbert Shelton (e não Sheldon, como muitos o gostam de chamar).
O Gilbert é Texano e é rapazinho para 68 anos, e claro está, viveu o auge da década de 60 e 70, tendo mesmo sido amiguinho da Janis Joplin (pois…não me admira nada) e do Robert Crumb. Tendo jeito para o desenho e tendo, também, um espírito cáustico, não faltou muito para, sobre o efeito de algumas tristemente célebres drogas (ou na ressaca destas; fossem canabinóides psicotrópicos, fossem engenharias farmo-psicadélicas), ter criado a tripla mais mócada da história dos comics. Se os Três Stooges fumassem “charutos” e fossem um bocadinho mais inteligentes (tirando o caso do Fat Freddy) poderiam interpor um processo por plágio. Para além de ser o autor desta imbatível tripla, o Gilbert também é autor do “Fat Freddy’s Cat” (um spin-off da série), “Not Quiet Dead” e da série “Wonder Wart-Hog”. Também foi o artista da capa do álbum “Shakedown Street” (1978) dos Gratful Dead.
O Gilbert nunca foi, talvez surpreendentemente, um alvo preferido da censura Norte-Americana. A explicação prender-se-á pelo facto das suas publicações terem sempre sido muito undergroud. Mas despertou a ira do Joe Shuster (co-criador do Superman) pela criação do personagem “Wonder Wart-Hog”, o suíno de aço. Publicado em 1961 (antes dos FFFB - 1968), o personagem é um tímido repórter que se transforma num machista chauvinista, reaccionário e repressor, dono de um pénis minúsculo e de um apetite sexual neurótico nunca saciado. Pela obnóxia paródia à criação de Shuster, mereceu o descontentamento deste.
Os Freak Brothers apareceram em 1968 nas publicações undergound “Rip of Press”. Quando esta fechou, continuaram a ser publicados pela “Playboy” (não se vê só gajas nuas na Playboy; eu comprava-as pelas BDs que traziam, claro!), “High Times” e “Rip of Comix”; também eram depois editadas em formato comic. Shelton teve a colaboração dos grandes Paul Mavrides e Dave Sheridan (podem-se ver as histórias compiladas destes três fabulosos artistas nos números 6 e 7 da série). A última história dos Freak Brothers foi já há 16 anos. Têm 12 números (mais um número 0) em comics.
Os Freak Brothers são aparentemente uma leitura divertida e desligada. De facto, sempre se preocuparam em atacar a ala mais conservadora da política vigente. Debatendo-se por liberdades que o Estado restringe, foram sempre um bastião na luta pelas liberdades civis (principalmente as mais extravagantes).
Os personagens são do mais dispare que se possa imaginar:
Freewheelin’ Franklin é o espertalhaço, criado num orfanato sem nunca ter conhecido outra casa que não fosse a rua, vestindo-se à cowboy, até poderia ser um biker se não gastasse o guito todo na “tchouza”.
Phineas T. Freakers é o intelectual e o idealista do grupo; criador de novas drogas; activista político e ambiental; guedelhudo convicto. É o estereótipo do radical de extrema-esquerda no seu melhor. Por incrível que possa parecer, o Phineas é Texano (um dos mais conservadores estados do EUA) e apesar de ser filho de uma Mãe (hehehe) mais ou menos liberal, o seu Pai personifica o cúmulo do “conservadorismo”.
Fat Freddy Freekowtsi é que nem um penedo! Burro como uma porta! Consegue estragar o negócio mais fácil, e quando não estraga na altura, mais tarde compensa. Ávido consumidor de MJ (que, aliás, é o que todos eles mais consomem), tem um apetite à altura da sua janadice. Na ressaca, come mais do que um cavalo. Não há frigorifico que resista à desmesurada gula deste mentecapto acéfalo pelas drogas que já consumiu, embora digam que já antes de ter abraçado o vício já assim o era.
O “Fat Freddy’s Cat” não aparece, por hábito, nas aventuras dos mitras que aqui descrevo. Tem o seu lugar no rodapé dos comics ou em páginas só suas. Estão a ver o Garfield ou outros gatinhos mais cutchis? É que não tem nada a ver. É um velhaco que até dói à alma. Refere-se ao seu dono como “o obeso” (“the obese one”).
Dos outros personagens secundários destaco o inesquecível Norbert the Nark, o frustrado némesis dos Freak Brothers. Por si só um tratado.
É bastante fácil encontrar estes comics, mesmo em Português (no Brasil). Mesmo que nunca tenham fumado um joint na vida…e inalado…(e se não, não comecem agora sff), posso-vos garantir que gargalhadas são garantidas.
9 comentários:
Uiiiii a confessar os pecados em público?!?! hihihihi
ok, esqueceste-te do nome mais vulgar para o hax: chocolate.
Quanto ao "o que é uma dose?" (puxando os galões para dar informação profissional)
O legislador nacional (esse ser iluminado que sofre de diarreia mental), entende que 0,5 de haxixe por dia, é o legalmente admissivel, sendo certo que não podes ser apanhado com mais de 5g no bolso (a Lei permite que se possa tranportar o suficiente para 10 dias de consumo), não é punido criminalmente, mas será aplicada uma coima, pelo transporte de substância ilegal! (eu sei, é uma postura muito estranha, dizem que podes ter e fumar, mas aplicam-te coima se tiveres).
Assim, sendo, a pedra que se põe no charro, pode ser maior ou menor, desde que, por dia não ultrapasses a meia grama!
Esclarecido?
Com que então um post sobre BD janada.... hummmm
enxofre
Ahhh e não tive dificuldade nenhuma em visionar "a posta"
enxofre
"não é punido criminalmente, mas será aplicada uma coima, pelo transporte de substância ilegal! (eu sei, é uma postura muito estranha, dizem que podes ter e fumar, mas aplicam-te coima se tiveres)."
não é bem assim, não dizem que podes...
simplesmente, não é punido no âmbito criminal, mas sim como contra-ordenação.
Ou seja, o mero consumo é ilegal, embora discriminalizado. (tal como acontece, por exemplo, no âmbito rodoviário com o excesso de velocidade, o álcool abaixo de 1,20g/l, etc...)
Ah, e não é pelo transporte da droga, mas pela posse.
É só entendidos...hummm! Agradeço a informação. Sempre gozei com a cena "foram apreendidas 1000 doses individuais de haxixe", dizem ou escrevem os Media. E eu pensava cá para mim: "Quanto é que isso será?! É o que o Zé fuma com cada bongo que para mim dava para 7 vezes". Afinal o Zé andava era a estragar a média ao pessoal! É como aquela média "os Portugueses comem três bolos por dia". Eu não como nenhum, por isso deve andar um gajo qualquer (se calhar, o Zé) a comer o meu...o garganeiro! Então meia gramóla é a dose individual...sim senhora. Então um sabónes dá para 500 doses individuais, logo mil são dois sabugos. Ganda apreensão! Continuem o bom trabalho. Aquelas 10 toneladas é que teriam sido uma festa de doses individuais (20 milhões...escusam de fazer as contas).
E o primeiro prémio vai para a Diabba com "chocolate"...sim senhora. Deixei essa de fora de propósito; não podia esgotar as possibilidades, não é?!
Gustavo: é exactamente como escreves. Mas o álcool não será o melhor exemplo para comparação, pois não é ilegal. Conduzir sob o efeito deste é que é, e só a partir de uma certa taxa (0,5g/ldS), sendo criminalmente punido quem o fizer com uma taxa igual ou superior a 1,2g/ldS.
Quanto ao transporte. Também é ilegal transportar estupefacientes. Mesmo que não sejam teus, serás criminalmente responsabilizado pelo transporte dos mesmos. O mesmo com outra qualquer mercadoria que não esteja devidamente identificada e autorizada por meio de uma guia de transporte. Se fores, por exemplo, ao IKEA e comprares muitos móveis, se os transportares em viatura própria, terás que estar devidamente munido de uma guia de transporte (mais atento terás que estar se fores, por exemplo, a Espanha fazer o mesmo). Caso contrário, correrás o risco de veres a carga apreendida.
ÁH, já me esquecia...Bisonte Gordo falou, UGH!
Bien... nunca pensei que este blog tão erudito fosse transformado num antro de "estupacafienses", (palavra aprendida num telejornal...)
ehehehehehheheh
Já tinha ouvido falar desses três janados (LooL, há muito tempo que não ouvia a palavra), mas nunca li :(
Mas essas estória das doses é completamente estúpida... quem cresceu e viveu a adolescência nos anos 80 (meus 16 até 26 anos), em que esses produtos literalmente invadiram os grandes centros, sabe que para certas pessoas um charro era feito com um "macaco do nariz", outros havia que um "caroço de azeitona" não dava!
Por isso é completamente estúpido falar em doses de haxixe....
Não conhecia esta tripla, acho que nunca apareceu cá para os meus lados. :(
Mas de alguma forma, faz-me lembrar dumas revistas de quadradinhos que costumava comprar nesse tempo que eram originarias do Brasil, se bem me lembro do nome: Chiclete com Banana e acho que ainda havia mais uma ou duas, as minhas lembranças dessa década estão um pouco enubladas...
O que me lembro mais dessas histórias é da arte e humor do Laerte...
Excelente critica mais uma vez e mais uma vez, muito obrigado por nos dares a conhecer alguns personagens desconhecidos, pelo menos para mim. :)
OCP, amigo, O Chiclete com Banana era da autoria do Angeli, os Piratas do Tietê eram da autoria do Laerte e finalmente o grande janado era o Geraldão do impagável Glauco Matoso. "Te gusta la marofa? perguntava o Geraldão abrindo a sua gabardine (ou guarda-pó) na inesquecível aventura que juntou os três grandes criadores: "Los três amigos". Um grande abraço ao Toninho Mendes, responsável por trazer estes personagens até nós.
Tens toda a razão, Bongop, pelos vistos conheceste o Zé!
Ena, eu a pensar que estava a dar informação geral, que não precisava de ser mais precisa (quanto à posse ou ilegalidade da substância etc etc) e afinal... ai ai
Mas na verdade, para o povo em geral (não, já vi que vocês não são o povo em geral, hihihihi), ao ouvirem/lerem em grandes parangonas "consumo decriminalizado", assimilaram "é permitido"... qdo na verdade não é, infelizmente.
Sou absolutamente a favor da liberalização (de tudo e mais um par de botas)
enxofre
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