Acabei de chegar da Feira do Livro de Lisboa e não resisto em deixar aqui as minhas frescas impressões da mesma.Dificuldades de estacionamento já se esperava, mas desta vez não tive sorte em conseguir um lugarzinho para o pópó naquelas alamedas bem arborizadas paralelas ao Parque Eduardo VII, daí ter ido meter a viatura no parque subterrâneo, qual foi o meu espanto (embora não me devesse ter espantado!) que por três horas de parque paguei 4,80 Euros…é o que se chama “ir roubar para a estrada”…não bastavam as Gasolineiras!
A Feira está na mesma: ridículos e exíguos pavilhões; farturas; hambúrgueres; gelados; pipocas; gente, muita gente (!); preços que ficam muito aquém daqueles que poderiam ser praticados pelos Editores que aqui eliminam a margem de lucro dos “bandidos dos Distribuidores” (salvo seja!). Algumas Editoras lá tinham a bancazinha para um qualquer autor dedicar o seu livrito e assim se aproveitar daqueles que não resistem a um autógrafo (mesmo quando não fazem intenções de vir alguma vez a ler o livro moldura do dito cujo). Animação: nada! Pois…é um local por demais intelectual para ter direito a outras manifestações de cultura para além daquela que é impressa…nem que fosse música de câmara para animar a festa, caramba!
Fui à BDMania e lá comprei o TPB em formato especial “A Casta dos Metabarões”; o resto já eu tinha tudo, portanto resisti a não quebrar a tradição e lá gastei 13,50 Euros, mesmo já tendo os álbuns da malfadada Meribérica e os Comics da Humanoids Publishing; é que não gostaria de ver a prateleira desequilibrada com apenas o último livro, desculpei-me eu!
A DEVIR, mesmo ao lado, metia dó. Nada de novo, tudo já muito visto, apenas os álbuns em HC dos Piratas do Tiête me suscitou alguma curiosidade; no escaparate do lado “tudo a 5 Euros”, dizia a placa…como se fosse barato!
Não sei se deixei escapar a Sodilivros, corrijam-me se me enganei no nome dos Distribuidores que no ano passado vendiam tudo a 1 Euro. Se deixei, também não me interessa pois já tenho tudo (na minha colecção de álbuns faltam-me apenas uns 5 ou 6 livros do Blueberry e não acredito que os fosse encontrar ali).
Passei pela Bonecos Rebeldes e vi o novo livro BC por 15 Euros; comprei-o e não me arrependi.
Na Gradiva lá estavam os Calvin e FoxTrot; de novo apenas o número dois da Agnes; não comprei, pois não gostei do primeiro.
Na Bizâncio estavam a fabulosa série Baby Blues que a par com a série Zits (da Gradiva) devem ser as únicas a serem editadas quase que ao mesmo tempo do que a edição Norte-Americana.
Nas Edições Afrontamento perguntei pelo quinto e sexto volume da absolutamente fantástica iniciativa da edição traduzida da série integral Peanuts: só no Natal. São 24 volumes e por este andar só daqui a dez anos é que eventualmente estará completa!!!
De BD é isto…de pouca esmola vive o pobre!
De BD é isto…de pouca esmola vive o pobre!
Este ano o Grupo Leya lá entrou em força, e quando a polémica estalou eu até tomei o partido do Grupo, pois já estava farto dos mentecaptos do costume da APL. Pensei eu: - Ora ainda bem que há alguém com poder para fazer cair aqueles tipos do seu iluminado pedestal e consigam fazer com que os Dinossauros evoluam, já que não os conseguimos extinguir! Pois, pois! Agora estou aqui para engolir as minhas palavras. Que regabofe, que fogueira (ou feira, como preferirem) das vaidades, que ostentação e que tão mau serviço. Os livros estavam caríssimos, com descontos ridículos; as várias bancas estavam pejadas de “colaboradores” que percebiam absolutamente nada daquilo que estavam a vender (já lá vou com mais pormenor); a tenda central estava cheinha de caixas e era sempá’aviar o freguês; o acesso superior, que dava para a passadeira que dá acesso ao outro lado da feira, entupia a passagem de quem quer que fosse e, mais atento, reparei que, organizada tal como uma fortificação Romana de campanha, tinha as passagens para as Bancas das outras Editoras vigiadas por seguranças e máquinas de detecção para prevenirem que os mais atrevidos levassem o livrinho para casa sem primeiro o pagar. Já nem parecia a Feira do Livro…parecia mais a loja itinerante do Grupo Leya, qual Circo com a sua trupe de ilustres (e não tão ilustres) autores. Claro que fui à banca da BD da ASA! Perguntei ao “colaborador” de serviço (que já o ano passado lá estava) se tinha saído alguma edição para a Feira…a resposta do Sr. Colaborador, com ares de entendido: “Sim, este álbum, O Santuário de Gondwana.”. Fiquei perplexo e não resisti em lhe perguntar: - O Sr. percebe alguma coisa de BD?! Rodeou a pergunta, mas a ausência de resposta pronta foi esclarecedora. A ASA BD é triste e pobrezinha! Comprei o álbum do Titeuf que me faltava, custou-me dez Euros! Se o tivesse procurado com mais afinco numa qualquer grande superfície, provavelmente ter-me-ia custado 3 Euros (ou menos); será que as grandes superfícies têm prejuízo na venda desses livros?! Não me parece. De resto, o que existia nos escaparates dessa triste Banca eram Astérix, Lucky Luke, Spirou da joint-venture com o Público, Thorgal, BlackSad, e os outros títulos editados também com o Público. Repito: que pobreza.
Para me fazer sentir pior, lá se viam os “amigos” a aviarem-se de tudo o que era títulos, a custo zero; sacos e sacos de boa (e má) literatura prá rapaziada! Eu e os outros papalvos, que não são “amigos” de alguém, a pagarem por eles!
Nunca pensei dizer, ou escrever, isto: A APL é que tinha razão! É a minha opinião, e, contrariamente ao que sempre fiz e advoguei, não vou respeitar as contrárias.
Para a próxima vez que for à Feira do Livro não vou ao “Espaço Leya”, como pomposamente chamam àquela chafarica sem vergonha que conspurca o espírito (embora “fraco de” também se poderia prefixar) do que deveria ser uma Feira. Melhorar é possível, sem dúvida; Mas assim não!
Para me fazer sentir pior, lá se viam os “amigos” a aviarem-se de tudo o que era títulos, a custo zero; sacos e sacos de boa (e má) literatura prá rapaziada! Eu e os outros papalvos, que não são “amigos” de alguém, a pagarem por eles!
Nunca pensei dizer, ou escrever, isto: A APL é que tinha razão! É a minha opinião, e, contrariamente ao que sempre fiz e advoguei, não vou respeitar as contrárias.
Para a próxima vez que for à Feira do Livro não vou ao “Espaço Leya”, como pomposamente chamam àquela chafarica sem vergonha que conspurca o espírito (embora “fraco de” também se poderia prefixar) do que deveria ser uma Feira. Melhorar é possível, sem dúvida; Mas assim não!









Número 27 (Maio de 1939): foi a “first appearence” do Batman, que se chamava originalmente “The Bat-Man”, da autoria do escritor Bill Finger e do artista Bob Kane, pese o injusto facto de só ao Bob Kane serem dados créditos pela autoria.
Número 38 (Abril 1940): first appearence do Robin, sidekick do Batman. As vendas aumentaram exponencialmente ao aproximar os leitores alvos deste novo herói. Mais tarde o grande Stan “The man” Lee, em plena crise dos comics, não foi nada burro e adoptou a mesma estratégia para lançar o seu Homem-Aranha. Também é de referir que a esta era, que se caracterizou pelos novos heróis e respectivos sidekiks (Captain America e Bucky, os mais famosos a par dos referidos supra), é chamada Golden Age (Coleccionem Golden Age comics).
Número 225 (Novembro de 1955): first appearence do J’onn J’onzz, mais conhecido por Martian Manhunter, que dispensa mais apresentações.
Finalmente, nos finais dos anos 70 e inícios dos 80, a revista adoptou o formato expandido na publicação “Batman Family” e adicionou estórias de outros personagens, que não o Batman, a solo. Refira-se, em especial, a maravilhosa antologia “Tales of Gotham City” que nos trazia estórias das pessoas comuns de Gotham. Isto porque a “Batman Family” ultrapassou em vendas a Detective Comics e foi necessário dar um “empurrão” a esta última, para evitar o fantasma do cancelamento da publicação. Outra estratégia utilizada foi a criação dos (malditos) crossovers entre as duas revistas que terminavam cada respectivo número com os também famosos cliffhangers.
Em 7 de Maio de 2008 foi publicado o número 844 da Detective Comics, com capa de Dustin Nguyen, escrito pelo Paul Dini e desenhado pela dupla Nguyen e Dereck Fridolfs.



